Justiça
Decretada a prisão preventiva de acusados pelo feminicídio de Mara Gonçalves em Aparecida do Taboado
Gabriel Gonçalves Ferreira e Carlos Henrique Dantas permanecerão presos sob acusação de assassinar Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves, na noite de terça-feira (04/11), em Aparecida do Taboado.
Por Mauro Silva•06/11/2025 às 16:11

Casa onde aconteceu o feminicídio (Foto: Divulgação)
A Justiça decretou, na quarta-feira (05/11), a prisão preventiva de Gabriel Gonçalves Ferreira e Carlos Henrique Dantas, acusados pelo feminicídio de Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves, de 43 anos. O crime ocorreu na noite da última terça-feira (04), na residência da vítima, localizada na Rua Presidente Dutra, bairro Jardim Redentora, em Aparecida do Taboado.
Durante a audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Segundo o delegado André Stafusa, da Polícia Civil, os dois suspeitos deverão permanecer detidos até nova decisão do Poder Judiciário. A informação foi confirmada à Rádio Cultura FM e ao site Taboado Notícias.
Na oitiva, Carlos Henrique optou por permanecer em silêncio. Já Gabriel, filho de Mara, negou envolvimento na morte da mãe, afirmando que não presenciou o crime e que foi informado do ocorrido por Carlos, que morava na mesma casa e dividia o quarto com ele.
Agressões seriam constantes
Em entrevista ao Campo Grande News, Marcelo Mariano, irmão de Mara, afirmou que a vítima era frequentemente agredida pelo filho. Segundo ele, as brigas eram recorrentes e motivadas por pedidos de dinheiro para compra de drogas. “Batia, partia pra cima dela porque queria dinheiro pra comprar drogas”, disse Marcelo.
Ele contou ainda que a residência onde o crime aconteceu pertencia a Mara e que os episódios de violência eram repetitivos. “A gente acudia, mas passava uns três meses e ele voltava com as agressões de novo”, relatou.
Marcelo também mencionou que Carlos Henrique, amigo de Gabriel, vivia na casa e dividia o quarto com o filho de Mara. “Já vi esse amigo lá. Diz que trabalhava numa fazenda, mas ficava na minha irmã direto”, afirmou.
A família está abalada e indignada com a forma brutal como Mara morreu. Marcelo descreveu a irmã como uma mulher trabalhadora e que sempre cuidou do filho, mesmo enfrentando dificuldades.
O corpo de Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves foi sepultado na tarde de quarta-feira (05), no Cemitério Municipal de Aparecida do Taboado.
Durante a audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Segundo o delegado André Stafusa, da Polícia Civil, os dois suspeitos deverão permanecer detidos até nova decisão do Poder Judiciário. A informação foi confirmada à Rádio Cultura FM e ao site Taboado Notícias.
Na oitiva, Carlos Henrique optou por permanecer em silêncio. Já Gabriel, filho de Mara, negou envolvimento na morte da mãe, afirmando que não presenciou o crime e que foi informado do ocorrido por Carlos, que morava na mesma casa e dividia o quarto com ele.
Agressões seriam constantes
Em entrevista ao Campo Grande News, Marcelo Mariano, irmão de Mara, afirmou que a vítima era frequentemente agredida pelo filho. Segundo ele, as brigas eram recorrentes e motivadas por pedidos de dinheiro para compra de drogas. “Batia, partia pra cima dela porque queria dinheiro pra comprar drogas”, disse Marcelo.
Ele contou ainda que a residência onde o crime aconteceu pertencia a Mara e que os episódios de violência eram repetitivos. “A gente acudia, mas passava uns três meses e ele voltava com as agressões de novo”, relatou.
Marcelo também mencionou que Carlos Henrique, amigo de Gabriel, vivia na casa e dividia o quarto com o filho de Mara. “Já vi esse amigo lá. Diz que trabalhava numa fazenda, mas ficava na minha irmã direto”, afirmou.
A família está abalada e indignada com a forma brutal como Mara morreu. Marcelo descreveu a irmã como uma mulher trabalhadora e que sempre cuidou do filho, mesmo enfrentando dificuldades.
O corpo de Mara Aparecida do Nascimento Gonçalves foi sepultado na tarde de quarta-feira (05), no Cemitério Municipal de Aparecida do Taboado.
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